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domingo, 28 de agosto de 2016

"Quando as Luzes se Apagam". Crítica.

Assisti ao filme Quando as Luzes se Apagam ("Lights Out"). Costumo fazer concessão aos filmes com temática sobrenatural, pois entendo que é um gênero difícil. Achei que esse estava indo bem mas derrapou completamente no final. A derrapada está em não assumir a existência das consciexes (espíritos) e deixar margem para a ambiguidade.

Ao final, a atitude tomada pela mãe de Rebecca para por fim também a Diana, a meu ver, foi uma péssima solução do roteirista. Isso porque perdeu-se ali uma grande oportunidade de se criar um turning point, uma solução dramática muito mais profunda da situação.

Ao meu ver, a opção pela "morte" de um personagem, muitas vezes, é uma solução fácil que apela para um impacto emocional superficial. É uma simplificação, quando ou não se sabe o que fazer ou não se quer arcar com uma saída mais digna. Por exemplo, poderiam ter abordado a reciclagem de Diana e da mãe de Rebecca. Mas, talvez, fosse esperar muito do roteiro. O problema é que filmes com desfechos elevados acabam se tornando um referencial e há um aumento do nível de exigência dos cinéfilos. Lembram do final de O Sexto Sentido?

Por quê, em muitos filmes atuais, parece haver uma fuga de desfechos maduros? O problema parece ser que a maturidade e a moralidade deixaram de ser um valor para o cinema atual.

Além disso, a "solução" encontrada no roteiro parece deixar uma situação propositalmente ambígua: "afinal, Diana tem existência própria ou apenas é um produto da mente?".

Ao final, conclui-se que, ao modo de tantos outros filmes do gênero, Lights Out tem mais a intenção de assustar do que explicar.

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