quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Bach

Um amigo da Escola me emprestou um livro sobre Bach  (O Menino da Turíngia) e uma fita cassete dos Concertos de Brandenburgo que eram da sua avó. Li que Bach era um grande organista e compositor prolífico. Quis aprender a Toccata em ré menor. (Não cheguei a aprender a Fuga). Havia uma ótima versão orquestrada dessa música no filme Fantasia da Disney. Gravei um documentário sobre Bach da TV. Gostava da foto do órgão que Bach havia tocado da Enciclopédia Universo. Tinha alguns LPs com música de Bach para órgão: um deles era Obras para órgão (Elisa Freixo). Li que Swedenborg gostava de ouvir Bach.
Desenho à lápis.

Desenho.

Livro infantil.

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Cibernética.

Dizem que homens gostam de máquinas mais do que as mulheres. Não sei dizer se isso é verdade. Desde criança gostava de tecnologia e maquinários. Se fosse depender da memória não lembraria disso com clareza, mas esse desenho foi a prova. Por isso, a importância dos registros pessoais. 
No primeiro quadro há a ideia de botões e controle (Cibernética); abaixo há alguns relógios que sugerem uma time machine; ao lado duas pistas sugerindo distância e um robô e sua pegada.

Desenho.

A "brincadeira do copo"

Comprei um livro de uma coleção As Ciências Proibidas que vinha com tabuleiro de Ouija, ou popularmente, a "brincadeira do copo". Descemos para o playground para ver se funcionava. No salão de festas juntou uma dezena de adolescentes. Luz apagada, vela. O copo começou a andar. Queria saber se ninguém trapaceava e pedia para levantarem o dedo. Parece que, de fato, funcionou. Depois, resolvi quebrar o copo de vidro que era da cozinha de casa. Jogamos aquele copo do 17 andar e vimos e ouvimos ele quicar! Descrente das nossas percepções, descemos (estava com meu irmão e um amigo) e achamos o copo intacto.

Livro da coleção.
Essa coleção (da ilustração) foi lançada nas bancas de jornais e me chamou atenção. Porém, os temas "sobrenaturais" não eram tratados com isenção. A começar com a palavra "Proibidas" no título, havia uma conotação de sensacionalismo que apelava, em vários momentos, para a um clima de alerta do tipo: "fiquem longe disso". A ilustração da capa e as internas também seguiam esse mesmo padrão.

Amadeus

Em 1985 assisti ao filme Amadeus num cinema do Rio. À noite, sonhei com ópera de Mozart. Comecei a gostar de música clássica, aprender teclado, a ler tudo sobre Mozart, e a desenhar compositores. Naquela época não tinha internet, então as fontes eram as Enciclopédias, revistas, jornais. Comecei a colecionar imagens do compositor austríaco. A trilha sonora do filme, um LP duplo cheio de fotografias e textos, era uma viagem sonora a Europa do século 18. Sinfonias, concertos para piano, arias, óperas, requiem. Ali, comecei a compreender o universo da música erudita.
A Sinfonia n. 25 com aquela atmosfera de tensão; a música cigana (Bubak e Hungaricus); a expressiva Serenata para Sopros.

Os encartes dos LPs também eram fonte de leitura, o que desapareceu com o CD e as outras mídias.

Desenho.

A Busca do Sentido (Leminski)

"O sentido, acho, é a entidade mais misteriosa do universo.
Relação, não coisa, entre a consciência, a vivência e as coisas e os eventos.
O sentido dos gestos. O sentido dos produtos. O sentido do ato de existir.
Me recuso a viver num mundo sem sentido.
Estes anseios/ensaios são incursões conceptuais em busca do sentido.
Pois isso é próprio da natureza do sentido: ele não existe nas coisas, tem que ser buscado, numa busca que é sua própria fundação.
Só buscar o sentido faz, realmente, sentido.
Tirando isso, não tem sentido".
(Paulo Leminski)

terça-feira, 16 de agosto de 2016

Radicalismo nas mudanças

É preciso cautela com radicalismos a fim de evitar futuros arrependimentos. Necessidade de "virar a mesa", mudar a vida, podem fazer a pessoa querer mudar tudo de uma hora para outra. O importante é usar o discernimento nas atitudes. Lembro de algumas atitudes que tive no embalo das mudanças pessoais que me arrependi. Uma delas foi ter jogado fora um álbum que havia organizado com várias imagens de Mozart que coletei ao longo de leituras de revistas e encartes de LPs. 


Dicionário

Recomendo o Dicionário de Psicologia, de Henri Piéron. Encontrei no sebo por R$ 5,00 porque estava um pouco deteriorado. O bom dele é a abrangência dos verbetes.

Filmes sem conclusão

Outro dia assisti a um filme daqueles que "acabam mas não terminam". Ou seja, a estória chega ao final e não há um desfecho, uma c...