Em 1985 assisti ao filme Amadeus num cinema do Rio. À noite, sonhei com ópera de Mozart. Comecei a gostar de música clássica, aprender teclado, a ler tudo sobre Mozart, e a desenhar compositores. Naquela época não tinha internet, então as fontes eram as Enciclopédias, revistas, jornais. Comecei a colecionar imagens do compositor austríaco. A trilha sonora do filme, um LP duplo cheio de fotografias e textos, era uma viagem sonora a Europa do século 18. Sinfonias, concertos para piano, arias, óperas, requiem. Ali, comecei a compreender o universo da música erudita.
A Sinfonia n. 25 com aquela atmosfera de tensão; a música cigana (Bubak e Hungaricus); a expressiva Serenata para Sopros.
Os encartes dos LPs também eram fonte de leitura, o que desapareceu com o CD e as outras mídias.
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