A compaixão é um afeto que, paradoxalmente, pode levar à irracionalidade. Até para ajudar alguém precisamos ter critérios. Quem nunca, na intenção de ajudar alguém, acabou de certa forma, se prejudicando?
É preciso entender que, na prática, nem sempre é simples diferenciar quando estamos agindo com racionalidade ou de modo impulsivo e irracional. A impulsividade pode vir disfarçada de uma "urgência", uma necessidade de "não perder a oportunidade".
O complicado é que pode haver uma urgência e um senso de oportunidade que é bem racional e alinhado a decisão correta. Por isso, o senso de urgência em si pode ser positivo ou negativo, dependendo do contexto e das consequências da ação. Num exame de consciência, quem já tomou uma decisão certa ou errada sabe o que fez. Mesmo quando outras pessoas lhe diziam o contrário.
Expandindo para um enfoque da multidimensionalidade, seria possível que um determinado senso de urgência tenha influência de consciexes Amparadoras, lúcidas? E outro senso de urgência, seja patrocinado através de consciexes assediadoras com a intenção de prejudicar determinada conscin? Neste caso, como diferenciar as duas situações? Não me vêm outra resposta senão ampliar o detalhismo na análise da sinalética energética-parapsíquica.
Desse modo, uma ideia insistente, recorrente, carregada de ansiedade, pela lógica, não seria patrocinada por um Amparador. Por isso, é importante evitarmos tomar decisões mais sérias quando estamos ansiosos ou "no meio do terremoto".
A sensação de urgência, de que precisamos tomar uma decisão rápida pode ser efeito da atmosfera ansiogênica patrocinada por assediador extrafísico.
É claro que a sugestão mental de uma consciex só encontra receptáculo se há uma predisposição mental da conscin. É preciso haver uma certa afinidade pensênica entre a conscin e a consciex para haver o link energético, a instalação e a repetição de determinada ideia. Quando a conscin alcança um padrão de ortopensenidade, muito diferente das consciexes assediadoras ela torna-se desperta (desassediada permanente total). Há um momento, na evolução, que a conscin não sofre mais assédios inconscientes. Porém, para alcançar tal condição é preciso, antes, entender bem o seu próprio modus operandi, sua forma de pensar, sentir e agir.
*É possível uma consciex usar uma conscin para desestabilizar outra conscin?
Esta é uma suposição lógica. Se admitimos a hipótese de consciexes que conhecem os nossos pontos fracos (trafares) elas podem utilizar outra conscin e fazer o assédio por tabela. "Assédio" deve ser entendido de modo amplo, de qualquer ação nociva ao indivíduo. Neste caso, são consciexes assediadoras que agem sem cosmoética, dentro do contexto da interprisão grupocármica.
Algumas pessoas evitam pensar na multidimensionalidade de acordo com a Teoria da Ignorância Racional, de Anthony Downs. Este conceito diz que escolhemos permanecer ignorantes em certos assuntos quando o prejuízo de tais informações se tornam maiores do que os benefícios. Neste caso, algumas pessoas preferem deixar tais assuntos de lado a fim de concentrarem-se no pragmatismo do cotidiano.
*Quem defende o relativismo não aceita a ideia de uma decisão certa e outra errada.
Desse ponto de vista, "tudo é válido", pois tudo é fonte de
aprendizado. É fato que até uma ação errada pode ensinar o indivíduo,
porém, a ação correta pode ensinar mais ainda. Perde-se menos tempo e
energia acertando do que errando.
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