Já
disse aqui que estou atendendo a população em unidades de saúde. Na
prática, se vê que muitos problemas têm base emocional e psicológica.
Ainda falta valorizar mais a profissão dos psicólogos. A meu ver, cada
Hospital, Unidade de saúde e Escolas deveriam ter psicólogos
trabalhando.
quinta-feira, 10 de outubro de 2013
Memória e envelhecimento
Uma
das maiores bobagens que dizem na Sociedade é que a memória com o tempo
vai caindo. Memória é exercício. Sem exercício cerebral, qualquer
pessoa, independente da idade, começa a ter lapsos de memória. Já atendi
adolescentes com problemas de concentração e de memorização iguais ou
até maiores de pessoas idosas. Precisamos é de mais pessoas estudando e
entendendo a importância deste hábito, independente das Escolas e
Universidades. Pessoas com interesse em conhecer o mundo e se conhecer,
com mais autoconfiança e menos inseguras.
Pais omissos
Há
mais ou menos 1 ano estou trabalhando em 4 unidades de saúde. Neste
tempo, embora não tenha a conta exata, já atendi algumas centenas de
pessoas. Dentre várias situações que são recorrentes uma é a dos pais
(homens) ausentes, que colocam os filhos no mundo e desaparecem ou
simplesmente acham que é suficiente mandar algum dinheiro, sem
participar ativamente da educação e do desenvolvimento destes. Neste
casos, quase sempre, as mães assumem essa responsabilidade e se
desdobram para trabalhar, educar e sustentar os filhos. Esta ainda é uma
realidade muito comum em algumas sociedades.
A aluna que não consegue estudar
Hoje atendi uma criança junto com a mãe que me surpreendeu. Já
acostumado em atender crianças que não querem estudar, esta foi bem
diferente. Ela veio reclamar que não consegue estudar. Segundo seu
relato, os alunos que estudam em sua sala costumam sentar até a quinta
fileira. Dali para trás estão os bagunceiros, grande parte da turma. E
os professores, enquanto está a maior
baderna, simplesmente abandonam a sala deixando-a entregue aos
bagunceiros. Esta aluna está estranhando a situação porque no outro
colégio onde estudava os professores conseguiam coordenar a sala, o que
não acontece neste. Um detalhe: trata-se de uma Escola Estadual.
Será apenas despreparo dos professores? Ou será que a coordenação tem
receio de adotar medidas mais firmes e, portanto, "antipopulares"?
Maturidade e Renovação
“O
desejo de realização, de usar a nós mesmos e as nossas capacidades, é o
desejo de alcançar a maturidade. E aquela velha temida velhice
instala-se quando paramos de amadurecer. A própria frase “tornar-se
velho” é uma contradição. A velhice chega quando não existe mais
qualquer realização, nenhum crescimento da mente ou da personalidade.
Enquanto estamos aprendendo, evoluindo, contribuindo, produzindo ou
desfrutando, nós estamos amadurecendo, quer tenhamos 16 ou 96 anos”.
(Dorothy Carnegie; “Cresça, Não Envelheça!”).
(Dorothy Carnegie; “Cresça, Não Envelheça!”).
terça-feira, 23 de julho de 2013
Exposição no Ecomuseu
Está havendo a exposição sobre o escritor e poeta Paulo Leminski no Ecomuseu de Foz do Iguaçu. Lá, podemos ver alguns livros de sua biblioteca, cartas pessoas, dentre outros pertences.
No mesmo local, há também interessante exposição sobre Arqueologia, com Dioramas com representação de cenas da história do Paraná em tamanho real.
Superman - crítica
O Homem de Aço (EUA, 2013).
Direção: Zack Snyder.
Roteiro: Christopher Nolan, David Goyer.
Prós: o herói convence no papel, é alguém realmente preocupado. Os alienígenas e a interação com a população terrestre são convincentes, vide o olhar de desprezo da bela e maligna alienígena. A necessidade de adaptação do extraterrestre (Superman) em relação a atmosfera terrestre e a necessidade de autocontrole de suas percepções diferenciadas.
Direção: Zack Snyder.
Roteiro: Christopher Nolan, David Goyer.
Prós: o herói convence no papel, é alguém realmente preocupado. Os alienígenas e a interação com a população terrestre são convincentes, vide o olhar de desprezo da bela e maligna alienígena. A necessidade de adaptação do extraterrestre (Superman) em relação a atmosfera terrestre e a necessidade de autocontrole de suas percepções diferenciadas.
Contra: belicismo, cacoete do
catastrofismo, cenas e mais cenas de destruição, prédios desabando e lutas
intermináveis muito além do tempo que a mente do cinéfilo já acostumado a fazer
concessões para a indústria cinematográfica pode suportar. Chega um momento que
todo o esforço de se fazer um filme “sério” cai por água abaixo porque temos a
impressão de estar assistindo a um videogame.
A facilidade de usar os efeitos especiais é tão evidente que falta comedimento
e compreensão da psicologia humana. Depois de um tempo de exposição excessiva a
tais efeitos a mente humana simplesmente se acostuma e todo aquele visual deixa
de impressionar e se torna algo banal. O mesmo ocorre com as cenas
intermináveis de ação. O que dá graça a uma cena de ação é a surpreendência e o
contraste com a cena mais parada.
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Análise psicológica do personagem
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