segunda-feira, 30 de setembro de 2019

O processo criativo

A juventude é um período onde a mente criativa não tem freios. Há uma flow criativo muito grande, principalmente, quando são dados os estímulos adequados. Talvez por isso haja uma exaltação exagerada da infância por alguns psicólogos e educadores.

Na idade adulta, começam as preocupações, conflitos e responsabilidades maiores. Nesse período, algumas pessoas relatam haver a diminuição do processo criativo. Para alguns o processo criativo passa a ser visto como algo infantil e imaturo. 

No entanto, há quem consiga manter a energia criativa ao longo da vida. É reconfortante encontrar alguém em plena adultidade ou maturidade, em pleno vigor criativo.

A técnica mnemônica de procurar relembrar de períodos onde você sentia-se no auge da criatividade pode ser útil.

quarta-feira, 25 de setembro de 2019

As Enciclopédias

Tenho boas lembranças associadas aos livros. Lembro do escritório da casa do meu avô cheio de livros. Gostava de ficar lá folheando as Enciclopédias (naquela época não havia internet nem Google). Lembro bem da Enciclopédia Mirador (versão traduzida da Britannica), da Conhecer (haviam duas edições: a mais antiga de capa bordô, e a mais nova era vermelha). Não gostava tanto da Barsa porque as ilustrações eram preto-e-branco. A Universo (com encadernação azul) tinha o papel de alta qualidade e bem ilustrada. O Mundo em Que Vivemos tenho até hoje, sem a capa, têm imagens espetaculares. Quando criança, gostava de ver as imagens dos dinossauros.

Ilustração de R.F. Zallinger: páginas 128-129; O Mundo em Que Vivemos.


Após escrever esse post e inserir as imagens surgiu a ideia de referenciar o autor da ilustração dos dinossauros. No livro impresso encontrei a assinatura do ilustrador com datação de 1943. Depois, ao pesquisar na web, soube que Zallinger pintou o grande mural do Museu de História Natural, da Yale University.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

Reconexão de ideias importantes

Foz, 10.01.19

Experimento no Laboratório de Autoprojeciologia

Fiquei o tempo todo deitado. Durante um bom tempo fiquei tentando fazer a técnica de circuito fechado das energias, mas não obtive resultado. A ideia era aumentar a frequência energética e alcançar o EV e a descoincidência mas, por alguma razão, não foi satisfatório. O que funcionou foi a técnica de respiração rítmica, onde simplesmente procurava respirar num ritmo agradável e prestar atenção nela. Durante a técnica sentia maior soltura da paracabeça e a ativação da glândula pineal. 

A partir daí comecei a ter maior acesso a multidimensionalidade. Não vi nada mas houve a intensificação do padrão mentalsomático, onde comecei a reestabelecer as "conexões perdidas" a partir do resurgimento de ideias importantes. Me lembrei de um procedimento que havia, na década de 90, na microinformática, chamado speed disk onde se reorganizavam os arquivos a fim de otimizar o desempenho do hardware.

As ideias que surgiram eram relacionadas com o holopensene criativo: lembrei de pessoas que conheci que tinham esse padrão e também eram afinizados com Engenharia e Informática; Projeciologia: o recado de um Amparador, no Holociclo, que está arquivado numa pasta e fiquei de digitar. Veio a ideia de digitar, imprimir e colar no quadro de avisos; o verbete Ceticismo Multidimensional (colar no quadro); a ideia de continuar a organização do escritório a partir dos livros, classificando os temas mais comuns e colar etiquetas nos armários; a ideia de Megafoco significando um foco de alto discernimento, pensando grande e não-acanhado. Por exemplo: o foco no livro de relatos e na pesquisa do mentalsoma é um Megafoco; o Amparador Hayec; a ideia da importância de entrar em EACs (estados alterados da consciência) sadios devido ao aumento da Criatividade e dos pensenes mais avançados e prioritários; a importância da alimentação e de dormir mais cedo; a ideia de um Ser Serenão sentir-se constantemente interconectado e não-isolado (se há sensação de isolamento está faltando autorganização); a ideia de atender pessoas na Psicologia devido a interassistência (fazer cartões e folders); a ideia de digitar um relato projetivo onde pulava do apartamento e aparecia noutro apartamento desconhecido; a ideia de estudar mais a personalidade de Leonardo da Vinci; a ideia do quarto da Criatividade; de fazer mais autexperimentos em Laboratórios conscienciológicos; de que ainda não cumpri minha Proéxis com o CEAEC (tenho pendências); o Colégio invisível da Mentalsomatologia.

Naquele estado consciencial comecei a ter uma ampliação de consciência e “ver as coisas” (pensar de modo panorâmico) por atacado, com a visão de conjunto.

quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Escrita e Maturidade

Escrever, movido pela emoção e pensando em "responder" alguém, não é bom negócio. Por outro lado, deixar de escrever por receio de deixar alguém ressentido, fazendo ares de "bom-moço" ou "boa-moça", é uma postura demagógica e insincera.

segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Narrativas e realidade

Por quê há tanta diversidade de opiniões sobre Política, por exemplo? A resposta óbvia é que as pessoas têm diferentes visões de mundo. Mas é importante entender o que determina essa diferença de "visão" é a capacidade de apreensão de conhecimento sobre determinada área. Compreender uma realidade é diferente de apenas ter uma opinião ou acreditar em algo. 

Há quem pense que a Terra é plana, mas o pensamento não muda a forma redonda do planeta. Narrativas ilusórias são criadas e reforçadas continuamente por aqueles que não têm compromisso com a verificação dos fatos.

Hoje, com a imensa quantidade de informações disponíveis, é necessário contínuo esforço da inteligência a fim de separar o "joio do trigo", o fato da mentira, o certo do errado, a verdade da ilusão. 

Nesse aspecto, as paixões ideológicas não ajudam em nada. Servem apenas para reforçar esteriótipos e manter enredos convenientes para a massa de manobra. Sem dúvida, é mais fácil embarcar em "verdades prontas", já embaladas para o consumo, do que descobrí-las a partir do esforço pessoal, da análise crítica e do debate produtivo. 

Por isso, toda ideologia que defende o "coletivismo" acima do indivíduo deve ser vista com desconfiança no seguinte sentido. Um coletivo não pensa por si só. São os indivíduos que compõem o coletivo. Os líderes aproveitadores e mal-intencionados não têm interesse nos indivíduos críticos, com liberdade de pensamento, porque esses são capazes despertar as massas dos manipuladores de consciências.

segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Jim & Andy (documentário)


O documentário Jim & Andy, da Netflix, aborda os bastidores das filmagens de O Mundo de Andy (1998) a partir das reflexões do ator Jim Carrey.

O distanciamento temporal entre o filme e o documentário, com certeza, possibilitou o amadurecimento necessário do ator para a análise mais profunda das  autovivências.

Jim relata que, antes de começarem as filmagens, percebeu a "presença de Andy" lhe dizendo que iria "atuar". Eis o relato do ator:

"Quando soube que ganhei o papel estava em Malibu olhando o oceano e pensando: Onde estaria Andy? O que ele estaria fazendo? Aposto que ele estaria tentando comunicar-se telepaticamente. Imediatamente 30 golfinhos subiram à superfície. Então, pensei: talvez esteja no caminho certo. E decidi, a partir de então, nos próximos dias, falar telepaticamente com as pessoas. Era absurdo, completamente absurdo. Mas funcionou. Foi quando Andy Kaufman apareceu, bateu no meu ombro e disse: "Sente-se. Eu vou fazer o meu filme." Depois, não tive mais controle do que aconteceu."

É possível que a personalidade conhecida por Andy Kaufman (1949-1984), na condição de consciex, tenha se manifestado e "auxiliado" Jim durante as filmagens? Esta é uma hipótese a ser considerada.

É sabido que os atores e atrizes são "evocadores" profissionais e podem ter dificuldade em desvencilhar-se do personagem após o término das filmagens. Do ponto de vista multidimensional, faz sentido pensar que, em alguns casos, pode ocorrer o fenômeno da semipossessão?

O fato é que Jim esteve de tal modo imerso no papel de Andy de modo a impressionar aqueles que lembravam do "verdadeiro" Andy. Danny DeVito que interpretou George Shapiro (empresário de Andy) mostrou-se surpreso: "Que bizarro. Está ótimo. Andy era exatamente assim".


quarta-feira, 12 de setembro de 2018

Pensamentos derrotistas

A Psicologia estuda os pensamentos derrotistas comuns em diversas psicopatologias. O que não admitem é que tais pensamentos possam ser disparados e reforçados a partir de consciexes assediadoras.

O problema para a assunção desta hipótese é a comprovação objetiva. Por outro lado, todos nós admitimos a realidade dos nossos próprios pensamentos, ainda que estes não se manifestem externamente e não tenham comprovação material.

Para admitir a hipótese da influência do pensamento interdimensional é preciso vivenciar o autoparapsiquismo com autolucidez. A exclusão desta hipótese, por ausência de autoparapsiquismo pessoal, não é  uma conduta racional do pesquisador.

Análise psicológica do personagem

Outro dia assisti ao filme São Paulo: Sociedade Anônima disponível em uma plataforma de streaming. Se trata de um drama lançado em 1965, em...