domingo, 2 de abril de 2023

Lacuna mnemônica

Não gosto de manter lacunas na memória. Por exemplo, aquela música que você já ouviu mas não sabe o nome, quem é o cantor ou a banda. Havia uma música dessas que ouvi, algumas vezes, tocando na rádio quando era criança, nos anos 80. Sabia cantarolar a melodia, mas não entendia o significado da letra, em inglês. Até que um dia a música tocou na rádio do carro e minha namorada, nativa do idioma inglês, decifrou o refrão e, finalmente, consegui encontrar a música. Se tratava de I Won't Let you Down (PhD).

Há outra música que ouvi num programa da TV, possivelmente no início da década de 90. Era um grupo que parecia sueco, lembro do vocalista tocando trompete. Cheguei a gravar em VHS, na época. Consigo cantarolar uma parte da melodia, mas já usei vários aplicativos e sites onde vc canta um pedaço da melodia e ele tenta encontrá-la. Mas ainda não consegui reencontrar esta informação.




sexta-feira, 31 de março de 2023

quarta-feira, 18 de maio de 2022

Além da Morte (filme)

Há algum tempo assisti ao filme Além da Morte (“Flatliners”), de 2017. Se trata de um remake do Linha Mortal, de 1990.

A estória retrata um grupo de estudantes de Medicina que resolvem induzir forçadamente uma experiência da quase-morte (EQM). Porém, eles começam a ter experiências parapsíquicas relacionadas com situações do passado, “mal paradas”, desentendimentos, pendências e interprisões grupocármicas.

 O filme é ilustrativo em relação a interação entre as dimensões. O problema é focalizar somente nos processos patológicos. A ideia-base é "não se deve mexer com esse assunto", fazendo a associação do parasiquismo com o holopensene pesadelar e persecutório da baratrosfera. Há uma seletividade dos eventos negativos.

 


 

quinta-feira, 5 de maio de 2022

Ponte entre dois períodos

Foz do Iguassu, 05 de maio de 2022.

Ontem à noite, pouco antes de ir dormir, fiquei lembrando da música do cantor mexicano Luis Miguel (“Contigo”), principalmente a melodia do refrão. O sentimento era positivo e otimista. Então, me lembrei que “descobri” essa música em 1997, na época em que comprei um CD (compact disc) deste cantor e coincidentemente o mesmo ano do último relato projetivo postado aqui (“Sons intracranianos”). Qual a conexão entre esses dois fatos aparentemente desconexos?

Naquela época (1997) estava morando em Humaitá, no Rio de Janeiro, e bem envolvido com o holopensene da autoprojetabilidade. O apartamento onde morava, naquela época, era bem otimizado para os experimentos projetivos porque ficava localizado no final de uma rua arborizada e silenciosa (rua Viúva Lacerda), ao lado do morro do Corcovado. Já naquela época estava organizando os escritos com relatos projetivos e voluntariando no IIPC, localizado em Ipanema.

Com o tempo, as condições intrafísicas mudam, as pessoas, o entorno, surgem novas experiências, mas a força dos holopensenes permanece.

segunda-feira, 2 de maio de 2022

 A atriz estadunidense Shirley MacLaine (1934-), em seu livro autobiográfico Minhas Vidas (“Out on a Limb”) relatou a seguinte experiência:

“Lembrei de uma experiência que tivera. Chamo de experiência e não de sonho, embora tenha ocorrido enquanto eu dormia. Senti que estava suspensa sobre a Terra, mergulhava e flutuava com as correntes de ar, exatamente como os pássaros. Enquanto era levada pelo vento, as copas das árvores roçavam gentilmente por meu corpo. Tomava o cuidado de não arrancar uma folha sequer do galho a que pertencia, porque eu também pertencia a tudo o que existia. Queria seguir mais adiante, mais depressa, mais alto, mais largo...e quanto mais alto eu subia, mais me tornava integrada, meu ser se concentrava e expandia ao mesmo tempo. Tinha a sensação de que estava realmente acontecendo, de que meu corpo era irrelevante e de que isso era parte da experiência. O verdadeiro eu estava flutuando, livre e desimpedido, impregnado da paz da integração com tudo o que existia.”

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2022

Especialismo vs. Generalismo

Na época de Leonardo da Vinci, no período do Renascimento, havia uma valorização da cultura geral, do conhecimento universal. Haviam as pessoas eruditas, de amplos interesses, em uma abordagem universalista do saber.

Atualmente, vivemos a "era dos especialistas", do conhecimento específico em determinados assuntos.  Se, por um lado, essa tendência é compreensível: afinal, quando vamos a um médico(a) preferimos o(a) conhecedor especialista num problema ao generalista que pode não ter muita certeza.

Por outro lado, a supervalorização do especialismo pode gerar uma acomodação na medida em que abdicamos de uma postura mais ativa (autodidata, "semprestudante") em relação ao conhecimento.

Desse modo, podemos ter a falsa impressão de que o mundo é um local onde tudo já foi "descoberto", tudo já é bem conhecido, bastando para isso recorrer aos especialistas. Se tal condição pode ser verdadeira para alguns casos, em relação a temas mais controvertidos e complexos pode constituir mero escapismo ou transferência de responsabilidade intelectual.


domingo, 19 de dezembro de 2021

A lição final, a "moral-da-história", do documentário Mystify (2019), sobre a vida de Michael Hutchence, carismático lead-singer da banda australiana INXS, é: talento e energia somente não resolvem. É preciso de discernimento. Em determinado momento Michael tem um acidente de percurso que ocasionou danos cerebrais, comprovados pelos exames médicos, com alterações no seu processo emocional e comportamento. A esse fator, podemos acrescentar algumas possíveis decisões impulsivas no campo afetivo, depressão e a trágica interrupção de sua vida intrafísica (suicídio; assedialidade).

Análise psicológica do personagem

Outro dia assisti ao filme São Paulo: Sociedade Anônima disponível em uma plataforma de streaming. Se trata de um drama lançado em 1965, em...