Escrever, movido pela emoção e pensando em "responder" alguém, não é bom negócio. Por outro lado, deixar de escrever por receio de deixar alguém ressentido, fazendo ares de "bom-moço" ou "boa-moça", é uma postura demagógica e insincera.
quarta-feira, 17 de outubro de 2018
segunda-feira, 8 de outubro de 2018
Narrativas e realidade
Por quê há tanta diversidade de opiniões sobre Política, por exemplo? A resposta óbvia é que as pessoas têm diferentes visões de mundo. Mas é importante entender o que determina essa diferença de "visão" é a capacidade de apreensão de conhecimento sobre determinada área. Compreender uma realidade é diferente de apenas ter uma opinião ou acreditar em algo.
Há quem pense que a Terra é plana, mas o pensamento não muda a forma redonda do planeta. Narrativas ilusórias são criadas e reforçadas continuamente por aqueles que não têm compromisso com a verificação dos fatos.
Hoje, com a imensa quantidade de informações disponíveis, é necessário contínuo esforço da inteligência a fim de separar o "joio do trigo", o fato da mentira, o certo do errado, a verdade da ilusão.
Nesse aspecto, as paixões ideológicas não ajudam em nada. Servem apenas para reforçar esteriótipos e manter enredos convenientes para a massa de manobra. Sem dúvida, é mais fácil embarcar em "verdades prontas", já embaladas para o consumo, do que descobrí-las a partir do esforço pessoal, da análise crítica e do debate produtivo.
Por isso, toda ideologia que defende o "coletivismo" acima do indivíduo deve ser vista com desconfiança no seguinte sentido. Um coletivo não pensa por si só. São os indivíduos que compõem o coletivo. Os líderes aproveitadores e mal-intencionados não têm interesse nos indivíduos críticos, com liberdade de pensamento, porque esses são capazes despertar as massas dos manipuladores de consciências.
segunda-feira, 24 de setembro de 2018
Jim & Andy (documentário)
O documentário Jim & Andy, da Netflix, aborda os bastidores das filmagens de O Mundo de Andy (1998) a partir das reflexões do ator Jim Carrey.
O distanciamento temporal entre o filme e o documentário, com certeza, possibilitou o amadurecimento necessário do ator para a análise mais profunda das autovivências.
Jim relata que, antes de começarem as filmagens, percebeu a "presença de Andy" lhe dizendo que iria "atuar". Eis o relato do ator:
"Quando soube que ganhei o papel estava em Malibu olhando o oceano e pensando: Onde estaria Andy? O que ele estaria fazendo? Aposto que ele estaria tentando comunicar-se telepaticamente. Imediatamente 30 golfinhos subiram à superfície. Então, pensei: talvez esteja no caminho certo. E decidi, a partir de então, nos próximos dias, falar telepaticamente com as pessoas. Era absurdo, completamente absurdo. Mas funcionou. Foi quando Andy Kaufman apareceu, bateu no meu ombro e disse: "Sente-se. Eu vou fazer o meu filme." Depois, não tive mais controle do que aconteceu."
É possível que a personalidade conhecida por Andy Kaufman (1949-1984), na condição de consciex, tenha se manifestado e "auxiliado" Jim durante as filmagens? Esta é uma hipótese a ser considerada.
É sabido que os atores e atrizes são "evocadores" profissionais e podem ter dificuldade em desvencilhar-se do personagem após o término das filmagens. Do ponto de vista multidimensional, faz sentido pensar que, em alguns casos, pode ocorrer o fenômeno da semipossessão?
É sabido que os atores e atrizes são "evocadores" profissionais e podem ter dificuldade em desvencilhar-se do personagem após o término das filmagens. Do ponto de vista multidimensional, faz sentido pensar que, em alguns casos, pode ocorrer o fenômeno da semipossessão?
O fato é que Jim esteve de tal modo imerso no papel de Andy de modo a impressionar aqueles que lembravam do "verdadeiro" Andy. Danny DeVito que interpretou George Shapiro (empresário de Andy) mostrou-se surpreso: "Que bizarro. Está ótimo. Andy era exatamente assim".
quarta-feira, 12 de setembro de 2018
Pensamentos derrotistas
A Psicologia estuda os pensamentos derrotistas comuns em diversas psicopatologias. O que não admitem é que tais pensamentos possam ser disparados e reforçados a partir de consciexes assediadoras.
O problema para a assunção desta hipótese é a comprovação objetiva. Por outro lado, todos nós admitimos a realidade dos nossos próprios pensamentos, ainda que estes não se manifestem externamente e não tenham comprovação material.
Para admitir a hipótese da influência do pensamento interdimensional é preciso vivenciar o autoparapsiquismo com autolucidez. A exclusão desta hipótese, por ausência de autoparapsiquismo pessoal, não é uma conduta racional do pesquisador.
Binômio passado-presente
Ninguém avança sem "fazer as pazes" com o próprio passado. Quando olhamos uma fotografia vemos a síntese da nossa experiência em uma determinada época. Se tivemos uma boa experiência as lembranças serão agradáveis. Se houve algum trauma poderá surgir um sentimento de evitação em relação aquela época. Neste caso, não houve ainda a metabolização emocional de alguma experiência.
A rigor, todo passado está presente, pois somos a síntese das nossas experiências.
segunda-feira, 10 de setembro de 2018
Compaixão e Racionalidade
A compaixão é um afeto que, paradoxalmente, pode levar à irracionalidade. Até para ajudar alguém precisamos ter critérios. Quem nunca, na intenção de ajudar alguém, acabou de certa forma, se prejudicando?
É preciso entender que, na prática, nem sempre é simples diferenciar quando estamos agindo com racionalidade ou de modo impulsivo e irracional. A impulsividade pode vir disfarçada de uma "urgência", uma necessidade de "não perder a oportunidade".
O complicado é que pode haver uma urgência e um senso de oportunidade que é bem racional e alinhado a decisão correta. Por isso, o senso de urgência em si pode ser positivo ou negativo, dependendo do contexto e das consequências da ação. Num exame de consciência, quem já tomou uma decisão certa ou errada sabe o que fez. Mesmo quando outras pessoas lhe diziam o contrário.
Expandindo para um enfoque da multidimensionalidade, seria possível que um determinado senso de urgência tenha influência de consciexes Amparadoras, lúcidas? E outro senso de urgência, seja patrocinado através de consciexes assediadoras com a intenção de prejudicar determinada conscin? Neste caso, como diferenciar as duas situações? Não me vêm outra resposta senão ampliar o detalhismo na análise da sinalética energética-parapsíquica.
Desse modo, uma ideia insistente, recorrente, carregada de ansiedade, pela lógica, não seria patrocinada por um Amparador. Por isso, é importante evitarmos tomar decisões mais sérias quando estamos ansiosos ou "no meio do terremoto".
A sensação de urgência, de que precisamos tomar uma decisão rápida pode ser efeito da atmosfera ansiogênica patrocinada por assediador extrafísico.
É claro que a sugestão mental de uma consciex só encontra receptáculo se há uma predisposição mental da conscin. É preciso haver uma certa afinidade pensênica entre a conscin e a consciex para haver o link energético, a instalação e a repetição de determinada ideia. Quando a conscin alcança um padrão de ortopensenidade, muito diferente das consciexes assediadoras ela torna-se desperta (desassediada permanente total). Há um momento, na evolução, que a conscin não sofre mais assédios inconscientes. Porém, para alcançar tal condição é preciso, antes, entender bem o seu próprio modus operandi, sua forma de pensar, sentir e agir.
*É possível uma consciex usar uma conscin para desestabilizar outra conscin?
Esta é uma suposição lógica. Se admitimos a hipótese de consciexes que conhecem os nossos pontos fracos (trafares) elas podem utilizar outra conscin e fazer o assédio por tabela. "Assédio" deve ser entendido de modo amplo, de qualquer ação nociva ao indivíduo. Neste caso, são consciexes assediadoras que agem sem cosmoética, dentro do contexto da interprisão grupocármica.
Algumas pessoas evitam pensar na multidimensionalidade de acordo com a Teoria da Ignorância Racional, de Anthony Downs. Este conceito diz que escolhemos permanecer ignorantes em certos assuntos quando o prejuízo de tais informações se tornam maiores do que os benefícios. Neste caso, algumas pessoas preferem deixar tais assuntos de lado a fim de concentrarem-se no pragmatismo do cotidiano.
*Quem defende o relativismo não aceita a ideia de uma decisão certa e outra errada.
Desse ponto de vista, "tudo é válido", pois tudo é fonte de
aprendizado. É fato que até uma ação errada pode ensinar o indivíduo,
porém, a ação correta pode ensinar mais ainda. Perde-se menos tempo e
energia acertando do que errando.
quinta-feira, 6 de setembro de 2018
Bloqueio intelectual
Talvez um dos sentimentos mais bloqueadores da prática da escrita e da produção intelectual de forma geral seja uma autocrítica exagerada, muitas vezes, acompanhada pelo pensamento de pessoas julgando negativamente suas ideias. Tal "imaginação", em geral, tem origem em alguma experiência passada.
É fato que existem pessoas internamente mal resolvidas que "inconscientemente" projetam suas insatisfações e frustrações nas criações dos outros. Um exemplo, são os haters imaturos que encontram satisfação malévola denegrindo quem está expondo o seu trabalho. Felizmente, também existem muitas pessoas sensibilizam-se e incentivam o esforço alheio.
Se a pessoa têm muita dificuldade com as críticas ela deve procurar superar tal condição. Alguns psicólogos(as) criticam o uso dos "deves" (shoulds) porque entendem que tal condição exerce uma pressão negativa sobre o indivíduo. Aqui, a ideia é de ressaltar a importância de se tomar uma atitude consciente a fim de superar um comportamento causador de prejuízo.
A propósito, não é o psicólogo ou terapeuta que deve dizer para a pessoa que uma atitude está ou não lhe prejudicando. O ideal é que ela própria chegue a tal conclusão, a partir da autocrítica.
Autocrítica é outra palavra que precisa ser melhor compreendida...
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