quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Amadeus

Em 1985 assisti ao filme Amadeus num cinema do Rio. À noite, sonhei com ópera de Mozart. Comecei a gostar de música clássica, aprender teclado, a ler tudo sobre Mozart, e a desenhar compositores. Naquela época não tinha internet, então as fontes eram as Enciclopédias, revistas, jornais. Comecei a colecionar imagens do compositor austríaco. A trilha sonora do filme, um LP duplo cheio de fotografias e textos, era uma viagem sonora a Europa do século 18. Sinfonias, concertos para piano, arias, óperas, requiem. Ali, comecei a compreender o universo da música erudita.
A Sinfonia n. 25 com aquela atmosfera de tensão; a música cigana (Bubak e Hungaricus); a expressiva Serenata para Sopros.

Os encartes dos LPs também eram fonte de leitura, o que desapareceu com o CD e as outras mídias.

Desenho.

A Busca do Sentido (Leminski)

"O sentido, acho, é a entidade mais misteriosa do universo.
Relação, não coisa, entre a consciência, a vivência e as coisas e os eventos.
O sentido dos gestos. O sentido dos produtos. O sentido do ato de existir.
Me recuso a viver num mundo sem sentido.
Estes anseios/ensaios são incursões conceptuais em busca do sentido.
Pois isso é próprio da natureza do sentido: ele não existe nas coisas, tem que ser buscado, numa busca que é sua própria fundação.
Só buscar o sentido faz, realmente, sentido.
Tirando isso, não tem sentido".
(Paulo Leminski)

terça-feira, 16 de agosto de 2016

Radicalismo nas mudanças

É preciso cautela com radicalismos a fim de evitar futuros arrependimentos. Necessidade de "virar a mesa", mudar a vida, podem fazer a pessoa querer mudar tudo de uma hora para outra. O importante é usar o discernimento nas atitudes. Lembro de algumas atitudes que tive no embalo das mudanças pessoais que me arrependi. Uma delas foi ter jogado fora um álbum que havia organizado com várias imagens de Mozart que coletei ao longo de leituras de revistas e encartes de LPs. 


Dicionário

Recomendo o Dicionário de Psicologia, de Henri Piéron. Encontrei no sebo por R$ 5,00 porque estava um pouco deteriorado. O bom dele é a abrangência dos verbetes.

Lidando com a morte

Na prática dos atendimentos um dos fatores causadores de sofrimento nas pessoas é morte biológica. Principalmente, quando houve a perda de algum parente próximo onde havia forte conexão afetiva. A ruptura inesperada da ligação afetiva pode gerar grande desequilíbrio na personalidade. Dependendo do nível de conflito psicológico o indivíduo pode perder o interesse na própria vida. 

Neste caso, a tarefa do psicoterapeuta é a utilização de recursos técnicos a fim de reestabelecer o equilíbrio do paciente. Para tal efeito é necessário, em primeiro lugar, o estabelecimento da empatia que possibilitará o desenvolvimento da intersubjetividade terapêutica. No manejo com a questão da morte a experiência do terapeuta é muito importante.


quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Jung

Foz, 16.06.12

Fui almoçar no shopping e quando já ia embora tive a ideia de ir até uma livraria. Fiquei pouco tempo e quando já ia saindo encontrei um conhecido que me perguntou em que estava trabalhando e se conhecia a respeito de Jung.

O interessante foi que hoje no trabalho, de manhã, estava pensando em ler mais sobre Jung.

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Cidades de Papel ("Paper Towns")


Um filme que fala da autodescoberta da afetividade.
A diferença entre a pessoa real e a imaginada; a fantasia que cria uma pessoa idealizada no outro. A cena final da conversa entre Quentin e Margo é um choque de realidade.




Filmes sem conclusão

Outro dia assisti a um filme daqueles que "acabam mas não terminam". Ou seja, a estória chega ao final e não há um desfecho, uma c...