sábado, 11 de dezembro de 2021
sexta-feira, 10 de dezembro de 2021
Verdade e vivências
A busca da verdade começa pela interpretação correta das autovivências, incluindo os parafenômenos percebidos.
quinta-feira, 9 de dezembro de 2021
No dia 8/12 tive um “sonho” onde estava voando de avião e descendo em direção ao mar. Pensei que estava muito alto e tive certa vertigem (a sensação de estar no alto era bem real). Fui descendo em direção às pessoas que estavam nadando e fiquei preocupado de não machucá-las (com a estrutura do avião) e despertei em seguida.
Pergunta: teria sido uma projeção? Julgo que tenha sido um fenômeno autoprojetivo com decolagem e interiorização do psicossoma. Segundo Muldoon, “sonhos de vôo” podem estar relacionados ao movimento do psicossoma.
A meu ver, essa experiência não foi um "sonho comum" mas uma projeção da consciência onde a sensação da decolagem do "segundo corpo" produziu um enredo relacionado ao "vôo de avião". Um dos fatores que me levam a considerar tal hipótese é o estado subjetivo de bem-estar após o retorno de uma projeção autêntica, diferente do despertar após um sonho comum.
Muldoon/Carrington diz: "a causa comum desses sonhos de queda é a interiorização do fantasma projetado". Noutras palavras: ocorrem devido a interiorização do psicossoma (veículo extrafísico da consciência). Ou seja, a projeção imprime um sonho relacionado com a ação extrafísica. "A atividade do corpo astral pode incitar um sonho de flutuação, de vôo ou de queda".
Embora se refiram aos "sonhos de queda" penso estejam na mesma categoria dos "sonhos de pouso" (no caso da experiência citada no início). A ideia de que "Um sonho de queda pode associar-se com o de vôo" reforça esta ligação.
Muldoon/Carrington continua a explicação em relação a impressão do tempo: "O sonho propriamente dito pode dar a impressão de ter tido maior duração que o tempo gasto pelo fantasma para se interiorizar. Mas tão não se dá. Um sonho que aparentemente num longo período, pode ter gasto apenas momentos".
Referência:
Muldoon, Sylvan J. & Carrington, Hereward; Projeção do Corpo Astral ("The Projection of the Astral Body"); Ed. Pensamento; São Paulo, SP; páginas 86-99).
Projetabilidade.
A importância da projetabilidade é que ela "objetiva" a consciencialidade, trazendo um pouco da flexibilidade e amplitude da vida extrafísica para a dimensão humana.
terça-feira, 7 de dezembro de 2021
Corrente interassistencial
A interação autassistência - interassistência: "se eu me ajudo, consigo auxiliar mais aos outros".
Há uma equação potencializadora na interassistência: quanto mais assistência, mais assistência. Parece óbvio, mas a ideia é: quanto mais você ajuda alguém, mais essa pessoa poderá auxiliar outras pessoas. É a chamada "corrente-do-bem". Há um filme com esse título.
Autoimagem e auto-exposição
A preocupação com a autoimagem trava a autoexposição cosmoética.
O livro A Arte da Imperfeição (Brené Brown) aborda o materpensene da autexposição.
segunda-feira, 6 de dezembro de 2021
TÉCNICA DA PROJEÇÃO CONSCIENTE PÓS-ESTUDO
Procure dormir cedo, por volta de 21h30, sem ingerir muitos alimentos.
De preferência, desperte com autossugestão, sem despertador, entre 4h30 e 5h00. Deste modo sua vontade já está atuando desde o início.
Se necessário, tome banho e faça um breve lanche. Escute, perceba as necessidades do soma. Aqui já terá idéia da predisposição para a técnica.
Procure estudar algo relacionado às projeções conscienciais.
Se não costuma acordar neste horário, após certo tempo de estudo, aproximadamente 2 horas, poderá sentir sonolência. Indo deitar após o aquecimento neuronial provocado pelo estudo (devido ao uso de atributos como lógica, comparação, análise crítica), irá predispor um estado de lucidez maior, diminuindo a predisposicão às fantasias e enredos oníricos durante o sono.
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Rio de Janeiro, 04 de maio de 1997
Acordei para o início da técnica projetiva, às 4h30, sem precisar usar o relógio despertador.
Logo que deitei, em decúbito dorsal, sentia as emoções controladas, o raciocínio atuando e sem interferências por parte do soma.
Comecei a ouvir os sons intracranianos que já não me assustaram mais como acontecia nas primeiras projeções conscientes que tive, aos 17 anos de idade. Os sons pareciam alterar timbre e ritmo, com o primeiro mais "melodioso" em relação às outras vezes. Num momento se assemelhou ao ritmo de música instrumental pop.
Às vezes, o mais difícil nos relatos projetivos é transcrever a seqüência exata dos acontecimentos. Ao mesmo tempo que ouvia os sons intracranianos tinha a sensação de entrar noutra realidade e me afastar do mundo físico: do soma, do quarto de dormir, do ar, das percepções físicas, ou seja, das coisas indispensáveis à manifestação intrafísica da consciência.
Uma das razões da dificuldade de transcrever as experiências projetivas se deve a sensação de dilatação (deformação) no tempo, onde a consciência parece vivenciar muito, não necessariamente em quantidade de ocorrências mas em intensidade.
Com as sensações de desligamento do soma também tive a sensação de expansão do espaço (ballonement) e de ser levado à longa distância. Porém, não consegui me desvencilhar da relação ambiente intra-extrafísico, ou seja, me preocupava para onde estava indo e que talvez pudesse parar no quarto do vizinho. A preocupação em me afastar do soma parecia exercer o efeito contrário, de me manter ainda mais próximo deste.
Tive uma espécie de "sonho lúcido" onde ia para um quarto e pulava da janela. Isso ocorreu duas vezes.
Durante esses estados tinha a "dupla sensação" de estar no quarto e longe dele e ouvia sons e vozes familiares em ambos os ouvidos, que se revezavam*, ora do lado direito ora no lado esquerdo, mas eram agradáveis. Neste momento, lembrei da representação cinematográfica do filme Ghost: Do Outro Lado da Vida, quando o personagem Sam (Patrick Swayze) passa pela primeira dessoma e, ainda no estado transitório entre a vida intra e extrafísica, tem uma série de percepções auditivas e visuais e cenas rememoradas.
* que pareciam corresponder ao meu próprio pensamento. Neste momento pensava sobre o que havia lido sobre Freud e elas pareciam dizer outras palavras relacionadas ao pensamento que tinha a respeito. Me diverti com a exoticidade da manifestação que não se utilizava de recursos tecnológicos externos.
As percepções dos "sons revezados" se assemelhavam aqueles sons com crescendum que terminam subitamente.
Acordei por volta das 7h30. (O experimento começou quando o dia já estava claro).
Fiquei todo tempo em decúbito dorsal.
Análise psicológica do personagem
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