quinta-feira, 9 de dezembro de 2021

No dia 8/12 tive um “sonho” onde estava voando de avião e descendo em direção ao mar. Pensei que estava muito alto e tive certa vertigem (a sensação de estar no alto era bem real). Fui descendo em direção às pessoas que estavam nadando e fiquei preocupado de não machucá-las (com a estrutura do avião) e despertei em seguida. 

Pergunta: teria sido uma projeção? Julgo que tenha sido um fenômeno autoprojetivo com decolagem e interiorização do psicossoma. Segundo Muldoon, “sonhos de vôo” podem estar relacionados ao movimento do psicossoma.

A meu ver, essa experiência não foi um "sonho comum" mas uma projeção da consciência onde a sensação da decolagem do "segundo corpo" produziu um enredo relacionado ao "vôo de avião". Um dos fatores que me levam a considerar tal hipótese é o estado subjetivo de bem-estar após o retorno de uma projeção autêntica, diferente do despertar após um sonho comum.

Muldoon/Carrington diz: "a causa comum desses sonhos de queda é a interiorização do fantasma projetado". Noutras palavras: ocorrem devido a interiorização do psicossoma (veículo extrafísico da consciência). Ou seja, a projeção imprime um sonho relacionado com a ação extrafísica. "A atividade do corpo astral pode incitar um sonho de flutuação, de vôo ou de queda".

Embora se refiram aos "sonhos de queda" penso estejam na mesma categoria dos "sonhos de pouso" (no caso da experiência citada no início).  A ideia de que "Um sonho de queda pode associar-se com o de vôo" reforça esta ligação.

Muldoon/Carrington continua a explicação em relação a impressão do tempo: "O sonho propriamente dito pode dar a impressão de ter tido maior duração que o tempo gasto pelo fantasma para se interiorizar. Mas tão não se dá. Um sonho que aparentemente num longo período, pode ter gasto apenas momentos".

Referência: 

Muldoon, Sylvan J. & Carrington, Hereward; Projeção do Corpo Astral ("The Projection of the Astral Body"); Ed. Pensamento; São Paulo, SP; páginas 86-99).


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