quarta-feira, 5 de abril de 2023

Os escritores

Na semana passada estava conversando com o amigo G. e ele comentou que tinha afinidade com alguns escritores franceses do período da Belle Époche, dentre eles, destacou Marcel Proust (1871-1922).

Alguns dias depois estava conversando com minha mãe e ela disse que estava lembrando da biblioteca do meu avô e dos livros que haviam por lá. Dentre eles, ela lembrava de uma coleção de 3 volumes de Marcel Proust, citando de memória o título de dois livros: No Caminho de Swann e As Sombras das Raparigas em Flor.

Achei interessante tal sincronicidade uma vez que não tenho nenhum livro deste escritor, nem tinha sido objeto de leituras, pesquisas ou algo do gênero.  Nem mesmo conhecia os títulos dos livros citados. Então, a pergunta: por qual motivo a reincidência deste assunto/personalidade? Foi simplesmente um fenômeno mnemônico-cerebral ou teria a influência extrafísica de consciex?

Ainda sobre esse episódio, quando estava conversando com G. fui procurar na internet sobre Proust e surgiram várias imagens de outros escritores que influenciaram aquele escritor. Dentre eles, me despertou a atenção uma fotografia colorida de Tolstoi onde ele parecia usar um casaco semelhante a um modelo jeans que costumo usar.

(Continua...)


terça-feira, 4 de abril de 2023

Período antelucano

Acordei de madrugada e depois de algumas anotações fiquei pensando sobre a "insônia" porque era o que estava conversando ontem. Eis algumas perguntas: as pessoas têm medo da madrugada? Por que elas usam remédio para dormir, à força, durante a noite? Por que elas não aproveitam esse período para escrever, produzir, ler ou assistir a um filme? Outra pergunta: as pessoas têm medo de ficar sozinhas? De passar algumas horas em sua própria companhia? Por quê precisam dormir, "na marra"?

Agora são 01h58, só ouço o som dos grilos lá fora.

A noite pode ser uma grande aliada do autoconhecimento.

domingo, 2 de abril de 2023

Lacuna mnemônica

Não gosto de manter lacunas na memória. Por exemplo, aquela música que você já ouviu mas não sabe o nome, quem é o cantor ou a banda. Havia uma música dessas que ouvi, algumas vezes, tocando na rádio quando era criança, nos anos 80. Sabia cantarolar a melodia, mas não entendia o significado da letra, em inglês. Até que um dia a música tocou na rádio do carro e minha namorada, nativa do idioma inglês, decifrou o refrão e, finalmente, consegui encontrar a música. Se tratava de I Won't Let you Down (PhD).

Há outra música que ouvi num programa da TV, possivelmente no início da década de 90. Era um grupo que parecia sueco, lembro do vocalista tocando trompete. Cheguei a gravar em VHS, na época. Consigo cantarolar uma parte da melodia, mas já usei vários aplicativos e sites onde vc canta um pedaço da melodia e ele tenta encontrá-la. Mas ainda não consegui reencontrar esta informação.




sexta-feira, 31 de março de 2023

quarta-feira, 18 de maio de 2022

Além da Morte (filme)

Há algum tempo assisti ao filme Além da Morte (“Flatliners”), de 2017. Se trata de um remake do Linha Mortal, de 1990.

A estória retrata um grupo de estudantes de Medicina que resolvem induzir forçadamente uma experiência da quase-morte (EQM). Porém, eles começam a ter experiências parapsíquicas relacionadas com situações do passado, “mal paradas”, desentendimentos, pendências e interprisões grupocármicas.

 O filme é ilustrativo em relação a interação entre as dimensões. O problema é focalizar somente nos processos patológicos. A ideia-base é "não se deve mexer com esse assunto", fazendo a associação do parasiquismo com o holopensene pesadelar e persecutório da baratrosfera. Há uma seletividade dos eventos negativos.

 


 

quinta-feira, 5 de maio de 2022

Ponte entre dois períodos

Foz do Iguassu, 05 de maio de 2022.

Ontem à noite, pouco antes de ir dormir, fiquei lembrando da música do cantor mexicano Luis Miguel (“Contigo”), principalmente a melodia do refrão. O sentimento era positivo e otimista. Então, me lembrei que “descobri” essa música em 1997, na época em que comprei um CD (compact disc) deste cantor e coincidentemente o mesmo ano do último relato projetivo postado aqui (“Sons intracranianos”). Qual a conexão entre esses dois fatos aparentemente desconexos?

Naquela época (1997) estava morando em Humaitá, no Rio de Janeiro, e bem envolvido com o holopensene da autoprojetabilidade. O apartamento onde morava, naquela época, era bem otimizado para os experimentos projetivos porque ficava localizado no final de uma rua arborizada e silenciosa (rua Viúva Lacerda), ao lado do morro do Corcovado. Já naquela época estava organizando os escritos com relatos projetivos e voluntariando no IIPC, localizado em Ipanema.

Com o tempo, as condições intrafísicas mudam, as pessoas, o entorno, surgem novas experiências, mas a força dos holopensenes permanece.

segunda-feira, 2 de maio de 2022

 A atriz estadunidense Shirley MacLaine (1934-), em seu livro autobiográfico Minhas Vidas (“Out on a Limb”) relatou a seguinte experiência:

“Lembrei de uma experiência que tivera. Chamo de experiência e não de sonho, embora tenha ocorrido enquanto eu dormia. Senti que estava suspensa sobre a Terra, mergulhava e flutuava com as correntes de ar, exatamente como os pássaros. Enquanto era levada pelo vento, as copas das árvores roçavam gentilmente por meu corpo. Tomava o cuidado de não arrancar uma folha sequer do galho a que pertencia, porque eu também pertencia a tudo o que existia. Queria seguir mais adiante, mais depressa, mais alto, mais largo...e quanto mais alto eu subia, mais me tornava integrada, meu ser se concentrava e expandia ao mesmo tempo. Tinha a sensação de que estava realmente acontecendo, de que meu corpo era irrelevante e de que isso era parte da experiência. O verdadeiro eu estava flutuando, livre e desimpedido, impregnado da paz da integração com tudo o que existia.”

Filmes sem conclusão

Outro dia assisti a um filme daqueles que "acabam mas não terminam". Ou seja, a estória chega ao final e não há um desfecho, uma c...