segunda-feira, 6 de dezembro de 2021

Autopensenidade e Linguagem

Foz, 14.06.2003

Entrei no Laboratório de Autopensenologia (CEAEC), às 15h. Fui até a mesa e folheei rapidamente o material, mas a ideia mais forte era de sentar na poltrona. Fui para lá, deixei as pernas estiradas sobre um acolchoado na cadeira em frente, e coloquei mais travesseiros na poltrona. 

Estava com a luminosidade do dimer bem fraca e o ar condicionado ligado.

Me chamou atenção o padrão energético intenso e agradável, diferente do holopensene mais discreto do Laboratório de Autevoluciologia e do Laboratório de Sinalética Energética, onde havia a ampliação da autoconsciência somática-energossomática, de cada parte do soma. No laboratório da Autopensenologia o foco energético era mais direcionado na região da cabeça, na mente, relacionado diretamente com os chacras encefálicos. O padrão holopensênico era marcante, presente e ostensivo.

Cerrei os olhos e o processo das palavras, da linguagem ficou secundário e pequeno. E surgiu a ideia: "a autopensenidade é mais do que a linguagem". Naquele momento, a impressão de ter uma vivência "concreta", uma autopercepção lúcida era maior do que de ter apenas uma concepção teórica sobre determinado assunto. 

Pensei na ideia do conscienciês na condição de "linguagem consciencial" e se Sigmund Freud teria vislumbrado ou tangenciado esse fenômeno quando se refere à possibilidade de uma ideia estar "consciente" ou não, em determinado momento. Tal passagem escrita me surgiu à mente naquele momento. Neste caso, a ideia "não-consciente" seria quando ela sai do âmbito, da dimensão, do campo da linguagem?

Foi uma experiência com holopensene mentalsomático e parece ter havido algum processo telepático de transmissão de ideias. 

Outro fato curioso e importante: parece que adormeci durante o experimento, pois levantei-me às 16h10, um minuto antes do despertador tocar, às 16h11. Arrumei os lençóis e não lembrava de nada para ser registrado, apesar de sentir que o experimento fora proveitoso. Após arrumar tudo resolvi sentar para registrar o horário de início e fim do experimento. Quando comecei a escrever me vieram as lembranças mais importantes do início do experimento, dos instantes iniciais quando havia acabado de me sentar na poltrona.

Ideias/anotações:

* Antes da linguagem vem a autopensenidade; antes vem a intencionalidade.

*  Laboratórios: dinamizadores evolutivos.

* Nos estudos, a linguagem (forma) não deve preponderar sobre o parapsiquismo (conteúdo). Pensar: qual o conteúdo? O que este autor quis dizer com isso? Que fenômenos ele vislumbrava? A tradução é adequada?

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"Idioma telepático" está  na sinonímia de conscienciês. "Como teoria objetivando pesquisas, o conscienciês é a plasmagem, em forma de idioma universal da consciência, da mesma telepatia extrafísica, a entrada súbida de pensamento ou ideia na consciência projetada". (Vieira, W.; Projeciologia; p. 649).



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